Páginas

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

"Último Dia de Aula"

Todos que tem amigos, sabe como é perder algum deles. Muitos saem da escola, outros ficam, mas nunca é a mesma coisa.
Muitos choram no último dia, camisetas rabiscadas, cara pintada, é uma bagunça. Mas é o último de aula...
Ninguém quer sair pelo portão, ninguém quer ir embora, todos querem ficar lá, não sair de lá nunca.
Felizes pelo término das aulas, tristes pela perdas de amigos.
Uma coisa inesquecível, a amizade.
Com uma lágrima no rosto, todos saem pelo portão, com o boletim em mãos, e com a saudade no coração. É o último de Aula...
Durante o Ano muitos dizem que querem logo que acabe as aulas, mas quando finalmente chega o dia, todos querem ficar.
É engraçado ver alguém chorando por você, pela sua partida, mas é o último de Aula...
Enquanto temos, não sentimos falta, não damos valor, quando perdemos, sentimos saudades.
Pessoas que você não imaginaria que choraria por você, pela sua partida, choram, você abraça, é o fim. Um recomeço em outra escola, hora de encontrar outros amigos, e a cada amigo novo que você descobrir, você vai se lembrar de outro amigo de sua velha escola. É o último dia de aula...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"A Vergonha (ou Bela Bosta Brasileira)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço…A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,… encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, héteros… todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE…
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de "tra$$$" do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…, estudar… , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… , visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.(Marcelo Guido)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Eu no Trânsito"

Uma reflexão sobre o comportamento individual versus comportamento coletivo.
Quem trabalha na área de trânsito depara-se frequentemente com queixas do tipo:
"Este novo Código tem vários problemas"; "estas multas são absurdas", "placas de sinalizações erradas ou depredadas", pardais(controladores de velocidade) interrompendo a fluidez do tráfego", "guardas corruptos", "taxistas maluco", "pedestres ignorantes", etc...
Limites de velocidade, multas, leis, - acredite - elas não foram criadas por que alguém resolve colocas obstáculos na vida de pacatos cidadãos. Geralmente são fruto de estudos aprofundados discussões amplas em busca de segurança, fluidez de tráfego, preocupações ecológicas, entre outras que visam o bem comum.
Por que é tão difícil abdicarmos de mordomias individuais em prol de um bem maior, em favor de necessidades comunitárias, em respeito a vida do nosso semelhante?
Parece tão difícil entender que nas vias públicas o espaço necessariamente tem que ser compartilhado. E mais ainda, tem que ser compartilhado com todos os meu compatriotas, sejam eles pobre ou ricos, brancos ou negros, cultos ou analfabetos, pedestres ou motoristas, ciclistas ou motoristas profissionais, jovens ou idosos, etc.
Visto dessa forma, o trânsito nos parece um ótimo espaço para o exercício da democracia e da cidadania, palavras tão utilizadas em nossos discursos mas tão pouco exercitadas em nosso dia a dia.
Falamos da cidadania no café da manhã em família mas minutos depois quando colocamos "o pé para fora de casa" começamos imediatamente a colocar os nossos direitos acima dos demais cidadãos. E aí, a culta é do governo?Será que é o governo que tem que ensinar o meu filho que o direito dele termina quando começa o do outro? Sim, o difícil é delimitarmos quando iniciam ou terminam os nossos direitos.
Será tão difícil ou basta nos imaginarmos do outro lado?
Acredito firmemente que a busca pela qualidade no trânsito deve iniciar-se no resgate ao respeito, consciência da cidadania e educação de base. Passa necessariamente pela substituição do Eu pelo NÓS no trânsito.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"Charge"


Charge é um estilo de ilustraçãoque tem por finalidade satirizar, por meio de umacaricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon(ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.

O termo charge vem do francês charger que significa carga, exagero ou, até mesmo ataque violento (carga de cavalaria). Isto significa aqui uma representação pictográfica de caráter, como diz no primeiro parágrafo, burlesco e de caricaturas. É um cartum que satiriza um certo fato, como idéia, acontecimento, situação ou pessoa, envolvendo principalmente casos de caráter político que seja de conhecimento do público.

As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Vamos Cuidar do Brasil"

Somos jovens do Brasil inteiro buscando construir uma sociedade justa, feliz e sustentável. Assumimos responsabilidades e ações cheias de sonhos e necessidades.

Este é um meio de expressar nossas vontades e nosso carinho pela vida e sua diversidade.
Compreendemos que sem essa diversidade o mundo não teria cor. Encontramos caminhos para trabalhar temas globais, complexos e urgentes: Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Segurança Alimentar e Nutricional e Diversidade Étnico-Racial. Queremos sensibilizar e mobilizar as pessoas para junto encararmos os grandes desafios socioambientais que a nossa geração enfrenta.

Para cuidarmos do Brasil precisamos de sua colaboração. Compartilhamos a responsabilidade com os governos, empresas, meios de comunicação, ONGs, movimentos sociais e culturais, além de nossas comunidades.

Assim, assumimos estas responsabilidades:

. Divulgação da informação e ampliação dos conhecimentos por da educação ambiental.
. Proteção e valorização da biodiversidade.
. Transformação das cidades, comunidades e escolas em espaços ambientalmente saudáveis.
. Diminuição da produção de lixo praticando os 5 Rs: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.
. Redução da emissão de gases poluentes que provocam o aquecimento global.
. Prevenção do desmament0 e das queimadas.
. Respeito, entendimento e reconhecimento da diversidade cultural
. Valorização da produção e do consumo de alimentos naturais e orgânicos.
. Reeducação alimentar respeitando os hábitos dos povos.

Convidamos você para cuidar do Brasil!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"Ter Independência?!"

Pergunte ao nosso povo
o que é ter independência
e receba um lição
que lhe dá experiência.

Participar, decidir
com firmeza e consciência,
quem deve ou não dirigir,
isso é ter independência.

Ser povo forte e sadio,
receber toda a assistência,
não passar fome nem frio
isso é ter independência.

Ter direito a estudar,
morar com toda decência,
ter terra para cultivar,
isso é ter independência.

Ter salário que garanta
dos seus a sobrevivência,
colher para si quando planta,
isso é ter independência.

Expressar tudo o que pensa,
Sem temer a consequência,
Seguir livre qualquer crença,
isso é ter independência.

Viver sempre em segurança,
liberto de violência,
dormir enquanto descansa,
isso é ter independência.

Mas a um povo que, oprimido,
só vive na abstinência,
eu pergunto entristecida:
- Isso é ter independência.

(Texto de Daisa Lacerda Gomes)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Relato (seminário)

A partir do mês de julho começamos a fazer o seminário de português. Foi um mês lendo textos, fazendo atividades e se preparando para o dia da apresentação.
Durante um mês, as equipes se reuniam e planejavam o que iam apresentar. Elas podiam escolher entre: grafitismo, canto, teatro, oratória, etc.
Minha equipe e eu escolhemos o grafitismo e fizemos a seguinte frase: "Quando tudo isso acabar, não adianta lamentar", e desenhamos o planeta ao lado.
Dia treze de agosto foi o dia da apresentação dos trabalhos e o "Sábado da Família na Escola". Além do seminário, teve a apresentação da fanfarra da escola, atividades na quadra, oficinas de compostagem e reaproveitamento de alimentos. A FUNDEMA também foi e estava distribuindo plantas e sacolas ecológicas.
O seminário serviu para os jovens se conscientizarem e entenderem o estado do nosso planeta.